quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Rodin - do Ateliê ao Museu
Mostra traz 193 fotografias do processo criativo do artista francês Albert Rodin em seu ateliê, entre os anos 1880 e 1910, e 22 esculturas, como "As Três Sombras", exposta pela primeira vez fora do jardim do Museu Rodin, de Paris. (Museus)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOPvG1_glicavGAX-EYxtF9SWsybYx1UzhLllS-jQtdO2G3A-diaG97lmXvM-zvi4JpnffWB11CUtKJ5r6ORGt1bG0tWZVem-YvIWPQHSFjZjhbnH_yH_ckUpxOg7Jd1H9CoXvDAP8hGk/s200/maraja.jpg)
A exposição "Marajá: O Esplendor das Cortes Reais da Índia" está em cartaz no Victoria & Albert Museum, em Londres, e mostra o opulento estilo de vida dos monarcas indianos no período de seu apogeu, do início do século 18 até meados do século 20.
Em cartaz na Inglaterra, exposição "Marajá: O Esplendor das Cortes Reais da Índia" traz mais de 250 peças, entre obras de arte, joias, armas, móveis, fotografias e objetos (27/10/2009)
VEJA MAIS FOTOS DA EXPOSIÇÃO
VÍDEO TRAZ DETALHES DA MOSTRAA mostra conta com mais de 250 peças, entre obras de arte, joias, armas, móveis e objetos, e a sala de abertura da exposição traz a recriação de uma procissão real com um elefante em tamanho natural.Muitas das peças foram emprestadas por famílias reais indianas e algumas delas estão deixando a Índia pela primeira vez."Nunca houve uma exposição como esta antes, mostrando os tesouros espetaculares das cortes dos marajás", disse Mark Jones, diretor do museu."Muitos dos objetos estão deixando a Índia pela primeira vez para vir para o Victoria & Albert Museum. Esta exposição mostra que os monarcas da Índia eram importantes mecenas das artes, na Índia e no Ocidente, e conta a fascinante história da mudança de papel dos marajás do início do século 18 até os dias finais do Raj (domínio colonial britânico", disse ele.
Em cartaz na Inglaterra, exposição "Marajá: O Esplendor das Cortes Reais da Índia" traz mais de 250 peças, entre obras de arte, joias, armas, móveis, fotografias e objetos (27/10/2009)
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VÍDEO TRAZ DETALHES DA MOSTRAA mostra conta com mais de 250 peças, entre obras de arte, joias, armas, móveis e objetos, e a sala de abertura da exposição traz a recriação de uma procissão real com um elefante em tamanho natural.Muitas das peças foram emprestadas por famílias reais indianas e algumas delas estão deixando a Índia pela primeira vez."Nunca houve uma exposição como esta antes, mostrando os tesouros espetaculares das cortes dos marajás", disse Mark Jones, diretor do museu."Muitos dos objetos estão deixando a Índia pela primeira vez para vir para o Victoria & Albert Museum. Esta exposição mostra que os monarcas da Índia eram importantes mecenas das artes, na Índia e no Ocidente, e conta a fascinante história da mudança de papel dos marajás do início do século 18 até os dias finais do Raj (domínio colonial britânico", disse ele.
Biografia de Fernanda Montenegro
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A busca do ser, o desejo de se saber quem é, sempre foi um desafio na vida de Fernanda Montenegro. Talvez, por causa do silêncio profundo que essa busca costuma encontrar como resposta, Fernanda tenha se transformado tantas e tantas vezes ao longo da vida. Provavelmente, por causa dela, tenha optado pela carreira de atriz. Descendente de portugueses e italianos, Arlette Pinheiro Esteves da Silva, após o casamento com o também ator Fernando Torres, em 1953, passou a assinar Arlette Pinheiro Monteiro Torres. Mas tornou-se conhecida mesmo como Fernanda Montenegro. Em todo o Brasil e agora em todo o mundo, com o sucesso de "Central do Brasil". O nome Fernanda foi escolhido ainda na adolescência por ter, segundo ela, uma sonoridade que remete aos personagens dos romances de Balzac ou Proust. Montenegro veio de um médico homeopata que não chegou a conhecer, mas que era amigo da família e tido como operador de verdadeiros "milagres".O "nome mágico" Fernanda Montenegro apareceu pela primeira vez quando ela trabalhava no rádio, fazendo traduções e adaptações de peças literárias para o formato de radionovelas. Não tinha 20 anos e, para completar o orçamento, ainda dava aulas de português para estrangeiros na Berlitz, mesma escola de idiomas em que aprendia inglês e francês. Na base da inspiração e, principalmente, da transpiração, Fernanda se projetou como uma das principais atrizes e pode, hoje, ser apontada como uma artista que se fez por si própria, uma verdadeira self-made woman. Junto com colegas do Rio de Janeiro e de São Paulo, como Sérgio Britto, Ítalo Rossi, além de seu próprio marido, conferiu maior dignidade ao teatro brasileiro a partir da década de 50.A carreira artística de Fernanda Montenegro se divide entre o teatro, a televisão e, nos últimos anos com maior intensidade, o cinema. A estréia no teatro se deu, verdadeiramente, em 1950, na peça "Alegres Canções nas Montanhas", ao lado de Fernando Torres. O relacionamento com o ator culminou num casamento que dura até hoje. Da união, nasceram a também atriz Fernanda Torres e o cenógrafo, programador visual e agora diretor de cinema Cláudio Torres. Foi ainda no começo da década de 50, também, que teve seu primeiro contato com a televisão, trabalhando em teledramas policiais. Fernanda utilizou esse tempo para aprimorar seus conhecimentos sobre o teatro e, a partir de 1952, definiu-se pelos palcos, sem pertencer, entretanto, a uma escola dramática definida. Em pouco tempo, tornou-se figura respeitada nacionalmente. Fez várias peças ao lado do marido e de atores como Sergio Britto, Cacilda Becker, Nathalia Timberg, Cláudio Correa e Castro e Ítalo Rossi. No começo da década de 60, já estabelecida em São Paulo, atuou na televisão encenando mais de 170 peças no programa "Grande Teatro Tupi". A partir de 1963, começou participar de telenovelas. Mas foi somente a partir de 1979 que sua presença se tornou mais marcante na telinha. Fernanda tornou-se o nome preferido dos autores - e do público -, tendo atuado em várias produções da Rede Globo, incluindo novelas, especiais e minisséries.Fernanda Montenegro estreou no cinema em 1964, quando atuou na adaptação do diretor Leon Hirszman de "A Falecida", obra de Nelson Rodrigues. Mas foram poucas as suas participações no cinema, comparando-se com os trabalhos no teatro e mesmo na televisão. A mais notória, antes de "Central do Brasil", se deu em "Eles Não Usam Black Tie" (1980) do mesmo Hirszman. Fernanda atuou ao lado de Gianfrancesco Guarnieri e a produção ganhou o Leão de Ouro, como melhor filme, no Festival de Cinema de Veneza.O teatro, na verdade, jamais deixou de ser sua prioridade. Em 1982, ela ganhava, por exemplo, os prêmios Molière especial e de melhor atriz por sua atuação em "As Lágrimas Amargas de Petra von Kant". São inúmeros os prêmios conquistados por Fernanda Montenegro ao longo de sua carreira teatral. Apontada por colegas de palco como uma atriz capaz de aliar como ninguém técnica e instinto, Fernanda dá razão à teoria de Vittorio Gassman, segundo a qual os atores vivem uma espécie de esquizofrenia canalizada, uma forma de demência criativa da qual muitos não voltam, como foi o caso de Antonin Artaud.Por sua enorme expressividade, foi qualificada por um crítico como atriz dotada de "rosto de borracha", tamanha sua capacidade de mudar a expressão e de se adaptar às características do personagem, sempre de forma convincente. Há quem diga que esse atributo foi herdado por sua filha, a atriz Fernanda Torres, que foi laureada com a Palma de Ouro no Festival de Cannes em 1986, como melhor atriz, por sua atuação no filme "Eu Sei Que Vou Te Amar".Apesar de extremamente versátil, Fernanda Montenegro considera-se uma atriz convencional. "Pertenço a uma geração não romântica, sem vedetismos. Não gosto de intérprete que só trabalha quando o centro do palco é seu. Também odeio elencos subservientes. Gosto de trabalhar com atores potentes, que participam do ritual, livres da competição destruidora."Essa grandiosidade, só encontrada em personalidades que reconhecem a humildade, lhe rendeu o convite para participar da vida política. Em 1985, foi convidada pelo então Presidente da República, José Sarney, para ser ministra da cultura. Obteve o apoio unânime de toda a classe artística e da opinião pública, mas recusou por saber não ser essa a sua real vocação. Mas a relação com o poder nem sempre foi assim tão afável. Em 1979, ainda durante a ditadura militar no Brasil, Fernanda e seu marido foram alvo de um atentado por parte de um dos vários grupos paramilitares que atuavam com a conivência do sistema vigente. Saiu ilesa, mas, na época, precisou cancelar apresentações e atuou com as luzes do teatro acesas e amparada por seguranças durante algum tempo. Mas os anos de chumbo passaram e o talento de Fernanda Montenegro pôde ser cantado livremente na voz do cantor Milton Nascimento, que lhe homenageou com a música "Mulher da Vida".Mulher dos palcos, dos estúdios de televisão e agora, mais do que nunca, cinematográficos, Fernanda Montenegro está tendo um merecido reconhecimento no cenário internacional por sua atuação em "Central do Brasil", filme do diretor Walter Salles. E, ao que parece, o "vírus" do cinema parece tê-la conquistado de vez. A atriz está em "Traição", filme dividido em três episódios, tendo como tema central o adultério. Fernanda tem participação especial em todos. Em um deles, é dirigida por seu filho, Cláudio Torres.
Waltercio Caldas explora contrastes em individual no Museu Vale
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26/10/2009 - 07h57
MARIO GIOIAda Folha de S.Paulo, enviado especial a Vila Velha (ES)
Círculos e retas, planos translúcidos de vidro e ambientes inteiramente negros, instalações vertiginosas e trabalhos aparentemente inertes.
Sérgio Cardoso/Folha Imagem
O artista carioca Waltercio Caldas dentro do ambiente "O Silêncio do Mundo"
O artista carioca Waltercio Caldas, 62, parece gostar de explorar os contrastes da própria obra, em uma mostra que quase serve de retrospectiva, aberta anteontem no Museu Vale, em Vila Velha (ES).
A importância da exposição se dá pela raridade com que Waltercio expõe no Brasil. Um dos mais prestigiados artistas brasileiros no exterior, ao lado de Cildo Meireles e Tunga, é nome comum em grandes mostras--Documenta de Kassel, em 1992, e a Bienal de Veneza, em 1997 e em 2007--, mas tem poucas individuais no país.
"Fiquei muito feliz com o convite do Museu Vale, porque foi a oportunidade de exibir para o público brasileiro instalações nunca vistas no país ou montadas uma única vez", diz.
O artista fez sua primeira individual em 1973, no MAM-RJ, e foi nome-chave na arte experimental brasileira daquela década, quando esteve à frente da revista "Malasartes".
"Salas e Abismos" reúne nove ambientes criados por Waltercio desde 1980, entre eles um inédito, "O Silêncio do Mundo", que introduz o público no galpão de 800 m².
"O Silêncio..." é uma obra imersiva, em que mesas de granito abrigam planos metálicos, esferas de ônix e pedaços de camurça, todos negros, mas que, banhados por uma luz azul, adquirem outros tons.
"Quis começar a mostra com uma obra silenciosa e que captura o espectador também pela ambientação. Nas mesas, há diversos elementos que perpassam a minha obra", afirma ele.
Na sala seguinte, a instalação "A Velocidade", apresentada anteriormente na Bienal de São Paulo, em 1983, lança o público num espaço vertiginoso.
Duas paredes brancas reúnem centenas de antigas caixinhas de chiclete, com o logotipo raspado. Em uma das paredes, as caixinhas foram pintadas de branco. "Gostaria que o espectador corresse por aqui para ter uma sensação próxima da vertigem.
A exposição, assim, é formada por ambientes estridentes, como esse, e silenciosos, como o que a inaugura."
Jogo misterioso
O ambiente mais antigo da mostra é "Ping-Ping", de 1980, pertencente ao MAM-RJ. Enigmática instalação, reúne uma mesa de pingue-pongue como tela, ao fundo, e outros elementos, como uma rede de jogo, uma bolinha, óculos e uma raquete perfurada.
"Pensar é uma grande emoção", diz o artista, não revelando sentidos do trabalho.
A exposição ainda tem ambientes vistos em países como Espanha, Portugal, Reino Unido e Itália, como "Meio Espelho Sustenido", um dos destaques da Bienal de Veneza de 2007. Planos de vidro, linhas de metal, fios pendurados e retângulos de cor compõem a obra.
"Se o visitante fosse transparente, seria perfeito", brinca Waltercio, que ganha livro pela Cosac Naify no ano que vem.
O jornalista MARIO GIOIA viajou a convite do Museu Vale
SALAS E ABISMOSQuando: de ter. a qui., sáb. e dom., das 10h às 18h, e sex., das 12h às 20h; até 21/2Onde: Museu Vale (pátio da antiga estação Pedro Nolasco, s/nº, Vila Velha, ES, tel. 0/xx/27/3333-2484); livreQuanto: entrada franca
MARIO GIOIAda Folha de S.Paulo, enviado especial a Vila Velha (ES)
Círculos e retas, planos translúcidos de vidro e ambientes inteiramente negros, instalações vertiginosas e trabalhos aparentemente inertes.
Sérgio Cardoso/Folha Imagem
O artista carioca Waltercio Caldas dentro do ambiente "O Silêncio do Mundo"
O artista carioca Waltercio Caldas, 62, parece gostar de explorar os contrastes da própria obra, em uma mostra que quase serve de retrospectiva, aberta anteontem no Museu Vale, em Vila Velha (ES).
A importância da exposição se dá pela raridade com que Waltercio expõe no Brasil. Um dos mais prestigiados artistas brasileiros no exterior, ao lado de Cildo Meireles e Tunga, é nome comum em grandes mostras--Documenta de Kassel, em 1992, e a Bienal de Veneza, em 1997 e em 2007--, mas tem poucas individuais no país.
"Fiquei muito feliz com o convite do Museu Vale, porque foi a oportunidade de exibir para o público brasileiro instalações nunca vistas no país ou montadas uma única vez", diz.
O artista fez sua primeira individual em 1973, no MAM-RJ, e foi nome-chave na arte experimental brasileira daquela década, quando esteve à frente da revista "Malasartes".
"Salas e Abismos" reúne nove ambientes criados por Waltercio desde 1980, entre eles um inédito, "O Silêncio do Mundo", que introduz o público no galpão de 800 m².
"O Silêncio..." é uma obra imersiva, em que mesas de granito abrigam planos metálicos, esferas de ônix e pedaços de camurça, todos negros, mas que, banhados por uma luz azul, adquirem outros tons.
"Quis começar a mostra com uma obra silenciosa e que captura o espectador também pela ambientação. Nas mesas, há diversos elementos que perpassam a minha obra", afirma ele.
Na sala seguinte, a instalação "A Velocidade", apresentada anteriormente na Bienal de São Paulo, em 1983, lança o público num espaço vertiginoso.
Duas paredes brancas reúnem centenas de antigas caixinhas de chiclete, com o logotipo raspado. Em uma das paredes, as caixinhas foram pintadas de branco. "Gostaria que o espectador corresse por aqui para ter uma sensação próxima da vertigem.
A exposição, assim, é formada por ambientes estridentes, como esse, e silenciosos, como o que a inaugura."
Jogo misterioso
O ambiente mais antigo da mostra é "Ping-Ping", de 1980, pertencente ao MAM-RJ. Enigmática instalação, reúne uma mesa de pingue-pongue como tela, ao fundo, e outros elementos, como uma rede de jogo, uma bolinha, óculos e uma raquete perfurada.
"Pensar é uma grande emoção", diz o artista, não revelando sentidos do trabalho.
A exposição ainda tem ambientes vistos em países como Espanha, Portugal, Reino Unido e Itália, como "Meio Espelho Sustenido", um dos destaques da Bienal de Veneza de 2007. Planos de vidro, linhas de metal, fios pendurados e retângulos de cor compõem a obra.
"Se o visitante fosse transparente, seria perfeito", brinca Waltercio, que ganha livro pela Cosac Naify no ano que vem.
O jornalista MARIO GIOIA viajou a convite do Museu Vale
SALAS E ABISMOSQuando: de ter. a qui., sáb. e dom., das 10h às 18h, e sex., das 12h às 20h; até 21/2Onde: Museu Vale (pátio da antiga estação Pedro Nolasco, s/nº, Vila Velha, ES, tel. 0/xx/27/3333-2484); livreQuanto: entrada franca
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